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Novas Narrativas de Resistência

  • Foto do escritor: Bruno César Vieira
    Bruno César Vieira
  • 9 de fev. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 20 de fev.

Em épocas de prêmios e festivais, é importante observar as tendências nas narrativas e histórias contadas. Mesmo com oscilações políticas que valorizam ou ignoram a cultura nacional, as histórias do povo sempre encontram sua vingança na arte.


Das premiações internacionais às nossas, temas recorrentes dialogam com realidades compartilhadas. De palhaços que refletem os resíduos tóxicos da sociedade urbana a uma família desamparada que questiona quem é o verdadeiro parasita do capitalismo, chegando à resistência de virarejos. Histórias que traçam um panorama poderoso sobre as pressões sociais que moldam os indivíduos.


Coringa, Parasita e Bacurau


meta.ia
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Embora esses temas não sejam novos, essas obras trazem um tom mais reativo e revolucionário, como gritos vindos de uma cultura resistênte. Esse movimento de empatia com os mais vitimizados ecoa em festivais como o de Tiradentes, que defendeu a criação de narrativas mais esperançosas e afetivas.


Mesmo diretores consagrados como Quentin Tarantino alinham-se a esse discurso. Em Era Uma Vez em Hollywood, ele transforma a vingança em justiça histórica, dobrando a realidade para criar finais que desafiam opressores, como em Bastardos Inglórios e Django Livre. Vingança e revolução ganham novos significados.


Ainda assim, é válido questionar: para onde vai esse ativismo? Ricky Gervais criticou no Globo de Ouro artistas por militar em premiações, e a ironia de ricos falando de problemas alheios é evidente. Protestos, como os de Kleber Mendonça Filho em Cannes de 2016, levantam dúvidas sobre a conexão desses discursos com a realidade.


Apesar disso, filmes como Bacurau e Democracia em Vertigem continuam indispensáveis, mesmo que ainda falhem na representatividade. Em 2020, a presença de mulheres e negros nas premiações permaneceu baixa, apesar de anos de luta. Contudo, grandes nomes como Spike Lee e Jordan Peele lideram mudanças relevantes, mostrando que "nós por nós" é essencial.


Ao olhar para a periferia, encontramos um cinema brasileiro mais esperançoso e revolucionário. O curta Negrume, de Diogo Paulino, representa essa nova era: identitário e transformador. Que filmes como Marighella sejam reconhecidos por suas vozes amplas e claras, não por censuras.


Que essas narrativas tragam esperança e ferramentas para um futuro mais justo.


gemini.ia
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  • Referências



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